Bahia

Bruno Reis afirma que não aumentará passagem de ônibus se recurso federal chegar em Salvador

A expectativa é que o PL seja aprovado na próxima semana, para seguir para sanção presidencial

Vagner Souza/Portal Salvador FM
Vagner Souza/Portal Salvador FM

O Projeto de Lei do subsídio do transporte público de Salvador, no valor de R$64 milhões, já foi enviado para a Câmara. De acordo com o prefeito da capital baiana Bruno Reis (UB), a expectativa é que o PL seja aprovado na próxima semana, para seguir para sanção presidencial. O chefe do executivo municipal garantiu, na manhã desta quinta-feira (24), que se esses recursos chegarem em Salvador após a aprovação, não haverá reajuste na tarifa de ônibus neste ano.

“Já estamos nos articulando para isso. Já entramos com requerimento de urgência e, na reunião dos líderes, já foi aprovado, vai para o plenário e se for aprovado [pela Câmara] a expectativa é votar nesse período. Chegando os R$ 64 milhões, o governo sancionando, eu não darei reajuste no transporte público esse ano. Talvez seja o primeiro ano da história da cidade que não tenha reajuste no transporte público, mesmo com toda crise que o transporte está enfrentando”, declarou o prefeito, durante coletiva de imprensa que inaugurou uma nova Unidade de Saúde Familiar (USF), na Federação.

Protestos de trabalhadores da antiga CSN

A “novela” dos trabalhadores da antiga Concessionária Salvador Norte (CSN) aparentemente continua na capital baiana. Os ex-funcionários continuam fazendo protestos em Salvador cobrando direitos trabalhistas à empresa e prefeitura. O prefeito reforçou que o que cabia a prefeitura, já foi resolvido.

“Quero lembrar a vocês que mediamos um acordo em uma relação entre empresa privada e trabalhadores. Que poderiam estar hoje sem perspectiva nenhuma de receber qualquer indenização, mas a prefeitura, lá atrás, colocou R$ 20 milhões. A parte do acordo que cabia a prefeitura já foi cumprida e para ajudar colocou R$ 20 milhões, que indenizou mais de 1.300 trabalhadores, mas depois, com a redistribuição das linhas, 800 não foram contratados pelas empresas. Cabe à empresa desembaraçar a entrega desses terrenos, o sindicato vende-los e indenizá-los. Infelizmente não depende do prefeito, porque se dependesse, eu já tinha resolvido”, completou Reis.