O ex-governador de São Paulo, Márcio França (PSB) vai se reunir com o ex-presidente Lula, nesta terça (22), para bater o martelo sobre as divergências entre o Partido dos Trabalhadores (PT) e Partido Socialista Brasileiro (PSB) acerca da disputa pelo governo paulista.
O objetivo da reunião é encontrar um acordo definitivo entre as siglas, já que os dois partidos discutem uma união na formação de uma federação no plano nacional, em torno da candidatura de Lula à Presidência da República.
Se for o caso, o PSB apoiaria o ex-governador Geraldo Alckmin (sem partido) ao cargo de vice-presidente na chapa de Lula nas eleições 2022.
Caso haja a união, as legendas precisarão se unir para lançar apenas um candidato ao governo do estado, já que esta é uma exigência da lei das federações.
Márcio França defende sua candidatura e afirma ter condições de ampliar votos no estado já que, segundo ele, não tem a mesma rejeição do PT. Entretanto, o PT de Lula não quer abrir mão do lançamento do ex-prefeito Fernando Haddad (PT) para concorrer ao cargo.
Segundo os petistas, quando as conversas começaram, França teria concordado em concorrer ao Senado, o que consequentemente, abriria o espaço para Haddad ser o candidato a governador de São Paulo.
