Saúde

Governo estuda oferecer implante contra a gravidez adolescente

A ideia é oferecer duas novas alternativas para evitar a gravidez em adolescentes

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A oferta no SUS, para adolescentes de 15 a 19 anos, de novos métodos contraceptivos que não dependem de consumo diário e duram até cinco anos é alvo de um debate que divide o setor. O pedido para ampliar a oferta dos LARCs (sigla em inglês para métodos contraceptivos reversíveis de longa duração) para jovens atendidas na rede pública de saúde foi feito pela Febrasgo (federação nacional de ginecologistas e obstetras).

Em dezembro, o Ministério da Saúde abriu uma consulta pública para analisar o tema. A discussão segue até o dia 2 de fevereiro. A ideia é oferecer duas novas alternativas mais duradouras para evitar a gravidez em adolescentes de até 19 anos. O primeiro é um implante subcutâneo, colocado no antebraço, que libera etonogestrel, hormônio que inibe a ovulação.

O outro é um tipo de DIU (dispositivo intrauterino) que libera pequenas doses diárias de outro hormônio, o levonorgestrel. Os métodos, que são reversíveis, têm duração de três e cinco anos. Segundo a ginecologista Marta Finotti, da Febrasgo, o pedido foi feito devido às altas taxas de gravidez na adolescência registradas no país.