Os moradores da Boca do Rio receberam, nesta sexta-feira (18), um novo Centro de Referência de Assistência Social (Cras). Com o intuito de beneficiar a população em situação de vulnerabilidade social de Salvador e capacidade para acolher 5 mil famílias, o novo Cras atuará, além da Boca do Rio, com atenção à população de Patamares, Costa Azul, Pituaçu, Jardim Armação e Stiep, funcionando de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
Localizado na Rua Abelardo Andrade de Carvalho, 141, o equipamento é uma iniciativa da Prefeitura, através da Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre).
A unidade foi inaugurada pelo prefeito Bruno Reis, em solenidade que contou com a presença da vice-prefeita, Ana Paula Matos, do secretário de Promoção Social, Kiki Bispo, e de outras autoridades municipais.
Ainda segundo o prefeito, somente neste mês de fevereiro, mais 7 mil famílias foram incluídas no programa e a expectativa é de que mais 8 mil novas deverão ser inscritas no Auxílio Brasil. “Do total, 207 mil são pessoas que vivem na extrema pobreza, que sobrevivem com uma renda mensal menor que R$100. As demais dispõem de até R$200 para passar o mês. Isso representa 25% da população de Salvador que, apesar de receberem auxílio gás, tarifa social de energia, estão em situação precária. E o caminho para solucionar este problema é promover a geração de emprego e renda, garantindo a mudança de vida dessas pessoas”.
Estrutura
A unidade funciona com atendimentos individuais e coletivos, visitas domiciliares e institucionais encaminhadas à rede socioassistencial, bem como incentivos à geração de trabalho e renda, através de capacitação e intermediação de mão de obra, além da articulação e fortalecimento de grupos sociais locais. O público alvo é composto por famílias, seus membros e indivíduos que estejam em situação de vulnerabilidade social, como beneficiários do Programa Auxílio Brasil; pessoas em situação de extrema pobreza e privação (ausência de renda, acesso precário ou nulo aos serviços públicos) e fragilização de vínculos afetivos (discriminação etária, étnicas, de gênero ou por deficiência).