Entre 2021 e 2022, a capital baiana apresentou o menor índice de infestação pelo mosquito Aedes aegypti, em 16 anos. As informações foram divulgadas nesta terça-feira (15), pelo prefeito Bruno Reis, acompanhado do subsecretário da Saúde, Décio Martins, da vice-prefeita e secretária de Governo (Segov), Ana Paula Matos, do secretário de Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra), Luiz Carlos de Souza e diversas autoridades municipais, na Rua José Roberto Otoni, em Valéria.
Algumas localidades dos bairros de Coutos e Vista Alegre registaram o maior percentual de infestação do mosquito da cidade com 7,6%, seguido das comunidades de Nazaré, Barroquinha, Saúde, São Joaquim e Macaúbas (4,2%), e Bairro da Paz, Luís Anselmo e Cosme de Farias com 4,1%. Já as comunidades do Matatu, Pitangueiras, Santo Agostinho e Vila Laura apresentaram o indicador mais baixo no município com 0%, ou seja, nenhum foco foi identificado na região durante o estudo.
Nas comunidades de Coutos e Vista Alegre, que apresentaram altos índices de infestação, serão distribuídos repelentes de forma gratuita. “No Bairro da Paz e no Centro Histórico, que também apresentaram índices altos, detectamos uma grande quantidade de imóveis fechados, o que aumenta a infestação. Ainda hoje a maior dificuldade está em adentrar as residências fechadas para fazer o tratamento”, enfatizou Bruno Reis.
Conforme informações da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Salvador apresenta hoje o menor índice do Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti (LIRAa) dos últimos 16 anos, com 1,5% registrados. Ou seja, a cada 100 casas, apenas 1,5 delas apresentavam a presença do mosquito. Para alcançar estes números, foram realizadas ações intensas nos 12 distritos sanitários, envolvendo aproximadamente mil agentes de endemias atuando ininterruptamente nos 170 bairros da cidade.
Em 2021, foram realizadas cerca de 3,5 milhões de inspeções sanitárias, eliminando ou tratando 1,3 milhões de criadouros do mosquito.