A Controladoria-Geral da União (CGU) expulsou ao longo do ano passado 541 servidores que infrigiram a lei. Na maioria dos casos (61,4% ou 332 funcionários), a expulsão ocorreu após a comprovação da prática de crimes relacionados à corrupção.
O número é praticamente o mesmo registrado em 2014, quando 547 funcionários foram retirados dos quadros do governo federal.
De acordo com balanço divulgado nesta sexta-feira (8) pela CGU, houve 447 demissões de servidores efetivos; 53 cassações de aposentadorias; e 41 destituições de ocupantes de cargos em comissão em 2015. Os dados não incluem empregados de empresas estatais, como os Correios e a Petrobras – alvos de investigações no último ano.
As pastas que tiveram o maior número de servidores expulsos em 2015 foram o Ministério do Trabalho e Previdência Social, o Ministério da Educação e, ironicamente, o Ministério da Justiça.
Mais de 5.600 servidores foram expulsos do governo federal desde 2003, conforme os registros da CGU. Desde a aprovação da Lei Ficha Limpa, os funcionários flagrados infringindo a lei em cargos públicos ficam inelegíveis por oito anos.
