Após toda a polêmica envolvendo a viagem do secretário especial de Cultura Mario Frias fez para Nova Iorque, em 2021, ele realizou uma live em suas redes sociais para explicar os gastos de R$ 39 mil. O secretário-adjunto, Hélio Ferraz de Oliveira também fez parte da viagem. No total, foram gastos cerca de R$ 78 mil do dinheiro público, segundo o Portal da Transparência.
"Essa viagem foi com o intuito de conversar com o mercado da Broadway, que se autossustenta, para ver onde esses caras acertam. Queríamos trazer ideias para cá. O objetivo era enxergar como aquele mercado consegue tanto sucesso, enquanto aqui a gente continua dependendo de milhões", afirmou Mario Frias.
Durante a live, o secretário também explicou o valor de R$ 1.849,87 pago para a realização de um teste de covid-19, realizado durante a viagem. O secretário disse que optou por fazer o teste pago para não enfrentar fila e fazê-lo de forma gratuita. "Pagamos pelo PCR porque a fila para o teste gratuito estava muito grande", contou, para, em seguida, afirmar que não vai "ficar em rede social dando satisfação sobre isso", disse.
A viagem foi realizada entre os dias 14 e 19 dezembro. Frias embarcou com mais quatro funcionários da pasta para encontrar o lutador de jiu-jitsu aposentado Renzo Gracie e discutir um projeto cultural envolvendo produção audiovisual, cultura e esporte.
Os voos de ida e volta da viagem foram em classe executiva e custaram R$ 26 mil (R$ 13 mil cada trecho). Frias também recebeu R$ 12,8 mil em diárias, além da contratação de um seguro-viagem de R$ 305. No total, R$ 39,1 mil.
Neste sábado (12), a secretaria de Cultura informou que Mario Frias foi cortado da comitiva do presidente Jair Bolsonaro (PL), que embarca amanhã, em viagem para a Rússia.