Citado na Operação Faroeste — que apura a venda de sentenças no Tribunal de Justiça da Bahia –, o desembargador Baltazar Miranda foi nomeado como presidente da Comissão Permanente de Segurança da Corte.
O colegiado tem como objetivo "criar um programa de segurança institucional para estruturas físicas, magistrados e servidores, o que inclui propor a estruturação, aparelhamento, modernização e adequação tecnológica necessários. A Comissão de Segurança deve adotar providências em situações que envolvam risco ao magistrado ou a sua família, durante o desempenho da função jurisdicional, além de promover cursos que possam auxiliar na prevenção de atos de violência".
Ele já era membro da comissão na última formação, que tinha o atual presidente da Corte, Nilson Castelo Branco, como líder do grupo.
Citação na Faroeste — O nome do desembargador Baltazar apareceu na delação da colega de rotunda, Sandra Inês Rusciolelli. De acordo com a magistrada, Miranda teria um "acordo" para beneficiar a empresa de um político em julgamentos no Tribunal.
O acordo de delação foi homologado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).