O subprocurador-geral Lucas Furtado, do Ministério Público (MP), ligado ao Tribunal de Contas da União (TCU), pediu o bloqueio de bens do pré-candidato à presidência pelo Podemos, Sergio Moro, por suspeita de sonegação de imposto.
O pedido de indisponibilidade é com base na investigação dos seus recebimentos enquanto atuou na Álvarez & Marsal, empresa que fez a recuperação judicial de empreiteiras alvos da Lava Jato.
No último dia 31 de janeiro, Furtado pediu abertura da investigação contra o ex-juiz, por entender que os documentos apresentados por ele eram inconsistentes. Dois dos contratos de Moro com a empresa, inclusive, não foram entregues, além de não comprovar a tributação e a suposta "pejotização" do ex-juiz para despistar o fisco.
A Alvarez & Marsal, segundo informações do UOL, recebeu ao menos R$ 65 milhões de empresas envolvidas na Lava Jato, o que representa 78% do que faturou entre 2013 e 2021.