O presidente Jair Bolsonaro (PL), voltou a minimizar o número de mortes de crianças por coronavírus e criticar o governo Lula, neste sábado (22), durante coletiva “surpresa” em Eldorado, São Paulo.
"Se você analisar, 2020, 2021, mesmo na crise da coronavírus, ninguém ouviu dizer que estava precisando de UTI infantil. Não teve. Não tivemos. Eu desconheço criança baixar no hospital. Algumas morreram? Sim, morreram. Lamento, profundamente, tá. Mas é um número insignificante e tem que se levar em conta se ela tinha outras comorbidades também", disse.
Bolsonaro também afirmou que a vacina para crianças não é obrigatória e que devem ser citados possíveis efeitos colaterais.
"A vacina para crianças não é obrigatória. E tem que ser falado o quê por ocasião da vacinação? Quem for aplicar a vacina? Olha, tá aqui teu filho, de cinco anos de idade. Ele pode ter palpitação, dores no peito e falta de ar. Vai ser dito para ele, como está no despacho do Lewandowski", afirmou Bolsonaro.
Um dia após o enterro da mãe, Olinda, 94, Bolsonaro saiu da casa da família, no interior de SP, e passou mais de uma hora conversando com jornalistas e moradores da cidade. Na oportunidade o presidente não poupou palavras e rasgou criticas ao governo petista, especialmente ao ex-presidente Lula.
"Quando se fala 'no meu governo se comia melhor'… O Lula governou sem teto [de gastos]. Podia gastar à vontade", disse, afirmando que o Bolsa Família se sua gestão é maior do que na época de Lula.
O presidente ainda citou a corrupção na Petrobras no governo do adversário e disse que, se ele ganhasse, políticos como José Dirceu e José Genoino voltariam.
Bolsonaro ainda parou para conversar com moradores e jogou na Mega Sena. Por volta das 13h, ele decolou rumo a Brasília.
Com informações do Folhapress