Esporte

Robinho é condenado em última instância por estupro coletivo

A pena a ser cumprida pelo jogador é de 9 anos

Reprodução
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O jogador Robinho e seu amigo Ricardo Falco foram condenados em terceira instância a 9 anos de prisão, por estupro coletivo contra uma mulher albanesa, em uma boate de Milão, em 2013. O julgamento desta quarta-feira (19), durou cerca meia hora e contou com um colegiado formado por cinco juízes e uma juíza.

Com a decisão, Robinho não poderá mais recorrer e a execução da pena é imediata. A Justiça da Itália pode pedir a extradição do ex-camisa 7. Ele corre o risco de cumprir a pena no Brasil caso a extradição não seja concluída.

Ao deixar o tribunal, o advogado que representa o jogador, Alexsander Guttieres, afirmou ao portal Uol que o processo apresentava falhas, sem especificar ou entrar em detalhes sobre quais seriam. A vítima esteve no local.

O caso

O crime ocorreu no ano de 2013, na boate Sio Caffé, em Milão, na época em que o jogador atuava pelo Milan. Além do atleta, outros quatro brasileiros foram acusados de estuprar a vítima.

O caso voltou à tona no fim de 2020, quando o jogador foi anunciado pelo Santos, em outubro, gerando uma repercussão ruim. 

Com o assunto em alta, detalhes do processo surgiram na mídia. Entre eles, áudios de uma conversa de Robinho com outro acusado. O jogador debocha da vítima relembrando que ela estava completamente bêbada. Em determinado momento, ele assume que tentou fazer sexo oral com a mulher, mas afirma que isso “não significa transar”.

Com a desistência de patrocinadores e o impacto financeiro iminente, o Peixe recuou e desistiu da contratação. Dois meses depois, Robinho foi condenado em segunda instância. A decisão fez com que a atual gestão do Santos, que não foi responsável pela contratação do jogador, pedisse a rescisão do contrato, que estava suspenso.