O presidente nacional do Psol, Juliano Medeiros, admitiu que uma chapa presidencial encabeçada pelo ex-presidente Lula (PT) e com Geraldo Alckmin como vice, afastará o partido de uma aliança ou mesmo federação partidária com o PT.
As negociações do ex-governador de São Paulo com o PSB estão avançadas, para que Alckmin faça parte da chapa petista. Por sua vez, o PSOL já tinha anunciado que não vai lançar candidato para o pleito presidencial e que pretende apoiar o ex-presidente, que atualmente lidera as pesquisas de intenções de voto.
“Não faz muito sentido pensar numa frente democrática de esquerda que tenha no seu interior partidos ou lideranças que não compartilham dos nossos valores. O João Doria, o Mandetta, o Amoedo e também o Alckmin se abstiveram de impedir que essa tragédia [o governo Bolsonaro] acontecesse no nosso país. É um erro ter a presença de Alckmin”, afirmou Medeiros.
A posição imediata não é de vetar o apoio à chapa, mas o esquerdista afirma que o nome de Alckmin é um "elemento dificultador" para agregar correligionários do Psol e outros representantes da esquerda.