Bahia

Salvador é única capital com queda no transporte aéreo na última década

A capital também não tem mais o maior fluxo aéreo do Nordeste, espaço que agora é ocupado por Recife

Reprodução/ Vinci Airports
Reprodução/ Vinci Airports

O Aeroporto Internacional de Salvador, foi o único aeroporto de capitais brasileiras que registrou saldo negativo quanto a movimentação de passageiros, entre 2010 e 2019. O fluxo do transporte aéreo caiu 11,8%, passando de 7,534 milhões para 6,646 milhões de pessoas transportadas anualmente. Nos últimos nove anos, 887.532 pessoas viajaram. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Sendo assim, a capital baiana perdeu quatro posições no ranking nacional de movimentação aérea, caindo do 4º para o 8º maior movimento do país. A capital também não tem mais o maior fluxo aéreo do Nordeste, espaço que agora é ocupado por Recife, que teve um aumento de 46,3% entre 2010 e 2019.

O maior movimento de queda aconteceu entre 2015 e 2019, quando o total anual de viajantes recuou de 20,2%, de 8,3 milhões para 6,6 milhões. Nos anos anteriores, o número de passageiros havia aumentado 10,5%, a menor taxa de crescimento entre os maiores 25 arranjos populacionais do país.

Além de Salvador, a Bahia tinha, em 2019, um segundo arranjo populacional entre as 25 maiores movimentações de passageiros aéreos do Brasil: Porto Seguro, no Sul do estado, na 23ª posição, com 1,353 milhão de passageiros no ano. Frente a 2010, quando haviam sido transportadas 630.134 pessoas, a movimentação de passageiros mais que dobrou no aeroporto de Porto Seguro (+114,7%), tendo o 2º maior crescimento percentual do país.

Arranjos populacionais são agrupamentos de dois ou mais municípios com forte integração por deslocamento dos habitantes para trabalho e/ou estudo, ou mesmo proximidade da mancha urbana.