Cientistas ligados ao governo da África do Sul declararam nesta sexta-feira (10), que ainda não há evidências de que a variante Ômicron seja mais letal do que as versões anteriores do coronavírus.
Embora o número de admissões hospitalares tenha aumentado na maioria das províncias do país nas últimas semanas, o ministro da Saúde, Joe Phaahla, acredita que os sinais são positivos, uma vez que não houve crescimento significativo do número de mortes.
“Os dados preliminares sugerem que, embora haja um aumento na taxa de hospitalizações, parece que é puramente por causa dos números, e não como resultado de qualquer gravidade da própria variante”, destaca Phaahla, durante o anúncio de um novo plano de vacinação.
Apenas 25% da população da África do Sul está completamente vacinada contra a Covid-19, segundo dados do monitoramento Our World In Data. O percentual é um dos melhores do continente africano.