O líder do Governo na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), deputado Rosemberg Pinto (PT), rebateu, nesta quarta-feira (8), as afirmações de membros da Oposição na Casa, que decidiram retirar as assinaturas para abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que pretende investigar a Coelba.
“Não existe investigação ‘chapa branca’ ou um ‘faz de contas’. O regimento interno da Casa fala em proporcionalidade para as indicações. Esse é o rito. No quadro atual, o número deles [Minoria] é insuficiente para indicar. A oposição não tem nem um terço das indicações, e isso complica”, explicou o líder governista.
Para Rosemberg, os motivos “podem ser outros” para terem desistido de investigar a Coelba.
“Tum é da base da Oposição e ele foi indicado pela base do Governo. Pela conversa que sinto lá, eles querem indicá-lo como relator. Só não entendi porque a oposição não indicou os nomes [para compor a CPI]. Quem está se escondendo não é a base do governo”, rebateu.
A bancada da Maioria indicou os nomes, já oficializados e publicados no Diário Oficial do Legislativos, dos parlamentares Tum (PSC), autor da proposta de abertura da investigação, Alex Lima (PSB), Antônio Henrique Júnior (PP), Diego Coronel (PSD), Eduardo Salles (PP), Fabrício Falcão (PCdoB), Jusmari Oliveira (PSD), Osni Cardoso (PT) e Vitor Bonfim (PL).
Ainda conforme Rosemberg, quem aprova o nome para a relatoria e para a presidência são os membros do colegiado, durante a instalação da CPI. Entre os nomes que pleiteiam, além de Tum, o do deputado Vitor Bonfim também se colocou à disposição para presidir a comissão.