O ex-policial militar Sammy dos Santos Quintanilha foi condenado nesta sexta-feira (19) a 30 anos de prisão e a 4 de reclusão, em regime inicialmente fechado, além de multa, pelos crimes de fraude processual e homicídio, agravados por motivo torpe e emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima. Ele é um dos condenados pelo assassinato da juíza Patrícia Acioli, ocorrido em agosto de 2011.
“Ao contrário, se valeu da farda e armas do Estado para se unir ao grupo de ações táticas, grupo organizado criminalmente para praticar atos de execução, extorsão, extermínio e satisfação de interesses pessoais e vantagens. Policiais militares que se desviam das funções da honrada corporação – destinada a proteger, servir, salvaguardar a segurança – para se valer de atividades espúrias e nefastas, como as do presente feito, maculam toda a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro”. disse a juíza presidente do I Tribunal, Tula Corrêa de Mello.
Outro acusado no processo, Jovanis Falcão Junior, também condenado pelo homicídio de Acioli, foi absolvido pelo I Tribunal do Júri. Até o momento da sessão plenária, os policiais acusavam o jovem assassinado de ser traficante e de estar armado.