A Festa Literária Internacional do Pelourinho (Flipelô), que acontece entre os dias 17 e 21 de novembro no Pelourinho, conta ainda com a ‘Casa das editoras baianas’, no espaço editoras do estado expõem livros e lançamentos que fazem parte do catálogo. O local é aberto para visitação do público e foi instalado na Igreja São Pedro Clérigos.
O LDNotícias conversou com representantes de três editoras baianas, que já participaram de algumas edições do evento, bem como possuem autores em rodas de conversa que fazem parte da programação da festa.
A editora Caramurê , presente nas cinco edições da Flipelô, afirma que está sendo "uma alegria voltar após a pandemia”, e destaca que mesmo neste período foram realizados novos lançamentos de obras.
Na festa, a editora está lançando um livro infantil que é uma poesia de Fernando Pessoa, um infanto-juvenil, de Brendo Fernandes e, ‘’Historias e historias da Bahia”, que tem a participação de todos escritores da editora, onde cada um fala de uma forma interessante de um ponto turístico do estado.
A editora Solisluna, que está no mercado comercial há cerca de 10 anos, afirma que muitos livros estão sendo lançados na festa, devido a ausência de feiras por conta do período de pandemia.
Entre os diversos lançamentos da editora, se destaca “Migrantes”, que recebeu o prêmio de melhor livro infantil pelo Prêmio de Bolonha.
Já a Pinaúna, atua há 10 anos no mercado editorial baiano e participa da Flipelô pela terceira vez, possui títulos voltados para a cultura e arte da Bahia.
“São estudos antropológicos, historiográficos. Temos uma coleção sobre música produzida na Bahia, livro sobre grafite, os infanto-juvenis também se relacionam com o patrimônio cultural local, com a cultura afro, indígena, poesia”, destaca Carolina Dantas, representante da editora.
A editora possui cerca de 70 títulos atualmente, com autores em mesas da festa literária quase todos os dias.