Bahia

Prefeito quer manter formato tradicional do Carnaval e anuncia no fim de novembro

O prefeito informou que essa data limite, no fim de novembro, foi decidida por blocos afros, afoxé, blocos de índio e cantores regionais na realização da festa

Divulgação
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O prefeito Bruno Reis afirmou, nesta quinta-feira (11), que pretende manter o formato original do Carnaval de Salvador, sem interrupções de medidas sanitárias devido a pandemia da Covid-19. Pressionado pela Câmara Municipal de Vereadores sobre a decisão se vai ter ou não Carnaval, o prefeito disse que só vai tomar a decisão da realização da festa no fim de novembro – data limite estipulada por vereadores envolvidos na comissão do Carnaval de Salvador. 

"Estamos prorrogando esse ponto para a data limite, só vamos tomar a decisão quando vermos se tem condições com base no cenário colocado. É nossa prioridade decidir a realização de eventos que são importantes para a nossa cidade e para o estado, agora os eventos de final de ano do verão e os eventos do carnaval continuam como prioridade mas a decisão só em novembro", informou o gestor executivo municipal  durante evento nesta quinta-feira (11).

O prefeito ainda afirmou que na data limite, no fim de novembro, vai decidir a participação de blocos afros, afoxé, blocos de índio e cantores regionais na realização da festa. 

"Muitos já se manifestaram dizendo que se a resposta não sair nessa data, não irão participar da festa de Carnaval, então há essa preocupação aí com a data limite colocada não pela prefeitura e sim pelo trade de envolvidos na festa", informou.

Caso realizado em fevereiro, o prefeito disse que não pretende alterar em nada a festa de Carnaval, mas que isso só ocorrerá devido ao avanço e imunização total no estado baiano. 

"Há números e percentuais bons de vacinação. Então eu defendo que a gente possa anunciar a realização do Carnaval condicionado a esses números e se chegar lá em fevereiro e não puder ser realizado vemos outra data que seja mais oportuna e conveniente. Não penso em novo formato, trabalhamos com a possibilidade de realizar com o formato tradicional, exigir segunda dose. No réveillon é mais fácil fazer isso, no carnaval é mais difícil, mas temos como exigir uma série de medidas", concluiu o prefeito.