Bahia

Mesmo com cortes, prefeitura vai manter isenção de IPTU e gastos com Carnaval

Segundo Neto, só em março será constatado o comportamento real da arrecadação municipal

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Apesar dos cortes anunciados para o próximo ano na prefeitura de Salvador, o prefeito ACM Neto garantiu que manterá a isenção do Imposto sobre a Propriedade Predial Urbana (IPTU) e os investimentos previsto para a festa do Carnaval em Salvador. Segundo Neto, só em março será constatado o comportamento real da arrecadação municipal. "Só vamos saber a partir do último dia do pagamento a vista e da primeira parcela do IPTU", comentou.

As despesas previstas para o Carnaval não serão suspensas. "Não tivemos queda de patrocínio para o Carnaval neste ano e vamos rezar para que no próximo seja o mesmo. O limite de gasto de cada órgão com operação especial vai ser o mesmo valor nominal que em 2015. Então, não vai ter aumento do valor das operações especiais, como é o caso do Carnaval", explicou o gestor.

Ainda de acordo com ACM Neto, o município não vai gastar mais do que foi arrecadado. "Se o contingenciamento que eu farei não for suficiente vamos ampliar o contingenciamento" alertou o prefeito. 

Crise e cortes nos gastos
A prefeitura de Salvador anunciou que vai reduzir gastos e suspender algumas despesas temporariamente a partir de 2016. O objetivo é reduzir cerca de R$100 milhões ao longo do próximo ano. Segundo o prefeito ACM Neto, a crise começou a ser sentida pelo município na arrecadação desde julho deste ano e, por conta disso, o contingenciamento deste ano será maior do feito em anos anteriores.

Logo no início do próximo ano a prefeitura vai suspender novos contratos de terceirização, nomeação de cargos que estão vagos, locações de imóveis e veículos, contratação de consultorias, cursos e seminários, aquisição de materiais, gratificações, licença para tratar de assuntos pessoais e aprimoramento profissional, licenças Prêmio, hora extra. Além disso, as assinaturas de jornais e revistas serão desfeitas, exceto para a pasta da educação.

Foto: Reprodução/Correio24h