Política

Governo vê 'alerta' em filiação de presidente do Senado ao PSD

A cerimônia, com toda a pompa de "terceira via" e críticas do senador à polarização Lula x Bolsonaro, chamou a atenção de interlocutores do presidente

Marcos Oliveira/Agência Senado
Marcos Oliveira/Agência Senado

A filiação ao PSD do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), e as especulações sobre sua intenção de disputar as eleições presidenciais de 2022 acenderam um alerta no Palácio do Planalto em relação a possíveis impactos na pauta governista no Congresso Nacional.

De acordo com a Folha, interlocutores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) temem que o senador adote cada vez mais uma postura de candidato e que, consequentemente, projetos importantes para o governo fiquem prejudicados na Casa. Hoje, o Senado é o maior obstáculo da articulação política do governo.

Pacheco se filiou ao PSD em 27 de outubro, movendo mais uma peça no xadrez eleitoral de 2022 para se tornar um eventual adversário do presidente. A cerimônia, com toda a pompa de "terceira via" e críticas do senador à polarização Lula x Bolsonaro, chamou a atenção de interlocutores do presidente.