Política

Presidente do Senado considera indiciamento do senador Heinze um “excesso"

No entanto, Pacheco afirmou que nunca interferiu e que não irá interferir nos trabalhos realizados pela comissão

Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil
Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), divulgou uma nota nesta terça-feira (26) onde afirmou que o indiciamento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid contra o senador, Luis Carlos Heinze (PP) foi um “excesso”. No entanto, Pacheco afirmou que não vai interferir nos trabalhos da comissão.

"Nunca interferi e não interferirei nos trabalhos da CPI. Mas, pelo que percebo, considero o indiciamento do senador Heinze um excesso. Mas a decisão é da CPI", declarou o democrata.

Vale ressaltar que Pacheco só instalou a CPI após determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso.

Durante a última sessão da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB) acolheu uma sugestão do também senador, Alessandro Vieira (Cidadania) e incluiu o colega Luis Carlos Heinze (PP), na lista de possíveis indiciados.

O anúncio foi feito após Vieira interromper a leitura do relatório em paralelo de Heinze, que defendia o “tratamento precoce” contra a Covid, medida já refutada pela comunidade científica.