O senador e primogênito do presidente, Flávio Bolsonaro (Patriota), voltou a criticar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid nesta terça-feira (26), ele afirmou que "qualquer estagiário" arquivaria o relatório final da comissão elaborado por Renan Calheiros (MDB). O documento pede 81 indiciamentos, incluindo o de Flávio e o de seu pai, Jair Bolsonaro (sem partido).
"Tenho a convicção de que, assim que [o relatório] for analisado juridicamente por qualquer estagiário em direito, onde quer que for parar esse relatório, ele será arquivado", declarou o filho mais velho do presidente da República ao chegar na sessão desta terça.
O senador afirmou ainda que o documento é "frágil juridicamente" e que não trouxe nenhum benefício à população brasileira. Flávio destacou que nos próximos dias entrará com uma representação no Ministério Público Federal contra o senador Renan Calheiros, pelos "mais de 20 crimes" que o relator da CPI teria cometido na comissão, como abuso de autoridade.
"Se um delegado de polícia fizesse a oitiva de um traficante de drogas dentro da sua delegacia da forma como os depoentes foram tratados aqui na CPI, este delegado estaria preso, no mínimo, por ameaça e tortura psicológica”, acrescentou Flávio.