Política

Em encontro com servidores públicos, deputado Paulo Magalhães chama a PEC 32 de absurdo

Entre os principais argumentos contra a Reforma Administrativa proposta pelo governo Bolsonaro estão a desidratação e até o fim do Sistema Único de Saúde

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O deputado federal Paulo Magalhães (PSD) chamou a PEC 32 de "absurda". A matéria foi batizada, informalmente, de reforma administrativa e já foi aprovada em comissão. 

Magalhães foi abordado por  servidores que integram o Fórum Baiano em Defesa do Serviço Público, no Aeroporto de Salvador. Para Denise Carneiro, que integra o fórum, é importante manter a mobilização contra a PEC32, sobretudo nas bases dos deputados federais, para buscar convencer os parlamentares indecisos. 

Entre os principais argumentos contra a Reforma Administrativa proposta pelo governo Bolsonaro estão a desidratação e até o fim do Sistema Único de Saúde, a extinção dos concursos públicos, “o que permitirá a contratação de profissionais apenas por indicações políticas”, perdas salariais, degradação do ensino público e gratuito, dentre outros prejuízos à sociedade. 

De acordo com Luciana Liberato, que também integra o fórum, a Proposta de Emenda à Constituição, (PEC) 32/2020, caso seja aprovada, restringirá o acesso de cidadãos aos serviços públicos, bem como trará impacto negativo na qualidade de prestação dos mesmos, uma vez que propõe reformas estruturais, especialmente na saúde e educação. “Essa restruturação, especialmente na política educacional, com o intuito de restringir investimentos públicos e privatizar a educação, atingirá negativamente as universidades públicas, as quais respondem por 95% da produção científica no Brasil, segundo dados estatísticos, nas mais diversas áreas do  conhecimento como medicina, agricultura, ciências humanas, sociais etc”.