Saúde

Proteção da vacina Pfizer contra Covid grave segue alta após seis meses

O estudo também mostrou que duas doses do imunizante da Pfizer evitam que 80% das pessoas sejam infectadas pelo vírus um mês após a vacina

Geovana Albuquerque/Agência Saúde
Geovana Albuquerque/Agência Saúde

Pesquisadores da Weill Cornell Medicine, no Catar, divulgaram nesta quinta-feira (7), um estudo que aponta que a vacina da Pfizer contra a Covid-19 oferece mais de 90% de proteção contra a morte e as formas graves da doença até seis meses depois de aplicada. Os resultados, publicados no jornal New England Journal of Medicine, são baseados em análises de mundo real feitas com dados de aproximadamente 1 milhão de pessoas do país do Oriente Médio.

Ao observar o número de pessoas infectadas, hospitalizadas, internadas em uma unidade de terapia intensiva (UTI) e de mortes após a infecção pelo coronavírus, os pesquisadores concluíram que, três semanas após a primeira dose, a vacina tem eficácia de 66,1% contra infecções graves e óbitos, aumentando para 96% dentro de dois meses após a segunda dose.

O indicador caiu para 55,6% no sétimo mês, mas os cientistas alegam que, devido ao pequeno número de casos registrados, há uma grande margem de erro em torno do valor. “Nenhuma evidência foi encontrada para uma diminuição significativa da proteção contra hospitalização e morte, que permaneceu robusta – geralmente em 90% ou mais – por seis meses após a segunda dose".

O estudo também mostrou que duas doses do imunizante da Pfizer evitam que 80% das pessoas sejam infectadas pelo vírus um mês após a vacina.