Esporte

Novo diretor de marketing do Vitória, Paulo César Verardi fala sobre o desafio no Leão

Com passagens por times como Grêmio, Coritiba e Santos, gestor tem no plano de sócios principal meta

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 src=O novo diretor de marketing do Vitória, Paulo César Verardi, promete esquentar a rivalidade da dupla Ba-Vi fora das quatro linhas. O gaúcho de 57 anos conhece de longa data o diretor de mercado do Bahia, Jorge Avancini, e pretende travar com o conterrâneo uma disputa sadia por número de sócios. Verardi já trabalhou em quatro clubes: Coritiba, Atlético-PR, Grêmio e Santos, onde atuou de abril a julho deste ano. 

A contratação de Paulo César Verardi foi confirmada ontem pelo presidente do Vitória, Raimundo Viana. “É um gaúcho que vai complementar a nossa equipe. Já temos o Futebol, que é  Anderson Barros, a Base, com Alfredo Montesso, Planejamento e Controle, com Ricardo Nery, e agora  Paulo César Verardi”, afirmou Viana ao CORREIO. O antecessor foi Ricardo David, que deixou o Leão em outubro.

É o primeiro clube nordestino em que você vai trabalhar. Como encara o desafio?
Estou muito motivado. Na essência, o desafio dos grandes clubes é praticamente o mesmo. O que você tem são peculiaridades de determinadas regiões, da cultura dos próprios clubes. Vou passar por um processo de aprendizado da cultura do clube, da região, e fazer o melhor uso disso. O Vitória é um clube de tanta tradição que eu me motivo com as diferenças e potencialidades que vou descobrir.

Como é sua relação com o diretor de mercado do Bahia, Jorge Avancini?
Conheço ele de longas datas. Na época em que eu fui diretor (de marketing) do Grêmio, ele era do Inter e isso estreitou nosso relacionamento. É um prazer estar indo para o Vitória e reencontrar um grande profissional e amigo como o Avancini.

A boa relação entre vocês vai fazer a rivalidade Ba-Vi diminuir?
Acho que ela tem que ser permanentemente fomentada, uma rivalidade sadia. Essa rivalidade normalmente dá sustentação pro sucesso dos clubes. Quando eles competem entre si, colaboram para o crescimento de ambos. É um instrumento para o marketing e deve ser usado, levando em consideração a rivalidade sadia e cidadã. Essa vai ser trabalhada com certeza.

Foto: Divulgação

Politica

Deputados adiam requerimento para afastar Eduardo Cunha
Parlamentares haviam planejado um projeto de resolução pedindo o afastamento cautelar do presidente da Câmara dos até a conclusão de seu processo no Conselho de Ética

 

Deputados que defendem o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara dos Deputados enquanto durar o processo contra ele no Conselho de Ética fizeram um recuo estratégico nesta quinta-feira (10/12).

Um grupo de membros do conselho tem em mãos um Projeto de Resolução (PRC) pedindo o afastamento cautelar de Cunha da presidência da Casa. O requerimento para votação do PRC, que seria apresentado nesta quinta-feira, não foi apresentado.

O recuo aconteceu porque o grupo que defende essa iniciativa avaliou que não teria votos suficientes para aprovar o PRC nesta manhã.

Eles até esperaram para avaliar se a configuração do plenário do conselho se alterava com a saída de titulares e sua substituição por suplentes favoráveis presentes ao plenário. Mas isso não se configurou da forma como pretendiam.

Segundo o iG apurou, pelo menos dez parlamentares estava dispostos a votar em favor do PRC: Julio Delgado (PSB-MG), Betinho Gomes (PSDB-PE), Sandro Alex (PPS-PR), Nelson Marchezan Júnior (PSDB-RS), Fausto Pinato (PRB-SP), Leo de Brito (PT-AC), Valmir Prascidelli (PT-SP), Zé Geraldo (PT-PA) e Assis Carvalho (PT-PI), este último votando como suplente.

Eles ainda computavam o voto do presidente José Carlos Araújo (PSD-BA). Totalizariam 10 votos com o voto do presidente, que só vota em caso de empate. Portanto, não havia número suficiente para vencer. 

O Conselho de Ética tem 21 membros votantes, e como o requerimento tratava de matéria extra pauta, necessitava de maioria absoluta, ou seja, 11 votos. Os defensores do PRC teriam só nove tentos e perderiam para os adversários. Se aprovado, o PRC seria encaminhado para o Plenário da Câmara para ser votado pelos 513 deputados.

Adversários de Cunha querem exatamente isso, fazer no Plenário o enfrentamento ao presidente da Câmara, onde teriam um universo votante mais amplo e mais atenção da mídia, com consequente impacto nos eleitores que poderia influenciar o voto dos deputados.

 Foto: Ilustração