A Prefeitura de Salvador implementou na manhã desta sexta-feira (24), o convênio de regulamentação do plano de Previdência Complementar de Salvador (CapitalPrev) que garante um teto extra para o servidor no período da aposentadoria.
O documento foi assinado pelo prefeito Bruno Reis (DEM), acompanhado pelo secretário de Gestão (Semge), Thiago Dantas; pelo diretor geral da Previdência de Salvador (Dprev), Daniel Ribeiro; e pelo representante do Instituto MAG Fundos de Pensão, Arnaldo Lima.
O plano facultativo será administrado pela MAG Fundos de Pensão e trará grandes benefícios na complementação da renda do servidor no momento da aposentadoria. Um desses benefícios é a possibilidade de contrapartida de contribuição paritária da Prefeitura em favor do servidor, em uma alíquota que pode chegar a até 8,5%.
Com isso, para cada valor aplicado na previdência complementar pelo servidor, haverá uma contrapartida de igual valor acrescentada pela Prefeitura, garantindo uma rentabilidade de 100% do valor aplicado na previdência complementar logo de início. Além disso, o servidor terá uma conta individualizada por meio da qual poderá acompanhar o recurso dele sendo acumulado e capitalizado ao longo dos anos.
Durante a assinatura do convênio, o prefeito Bruno Reis deu um exemplo de como vai funcionar o benefício: “O servidor vai poder colocar até 8,5% e a Prefeitura, na mesma proporção. Por exemplo, o servidor que ganha R$10 mil vai poder colocar até R$850 de previdência complementar e a Prefeitura vai colocar mais R$850. Então, ele vai ter o benefício de 100% de rentabilidade logo de largada, fora a rentabilidade desse dinheiro ao longo do tempo”.
O prefeito acrescentou ainda que o regime trará benefício duplo, ou seja, ao servidor e ao município.
“Hoje nós estamos implantando esse regime de previdência complementar, mais um benefício para o servidor, que vai poder aderir a esse regime de forma facultativa para incrementar, aumentar a sua aposentadoria”, afirmou Reis.
Segundo o chefe do Executivo, o regime é bom também para o Município – a estimativa é de que, se houver uma adesão de mil pessoas nos próximos quatro anos, o Fundo da Previdência passará a ter uma sustentabilidade, gerando economia de cerca de R$15 milhões aos cofres municipais.
Após a assinatura do convênio e do regulamento os servidores serão submetidos à aprovação do órgão regulador da Previc e, só então, entrará em vigor, oportunidade em que a Prefeitura junto à MAG Fundos de Pensão informarão aos servidores a forma de adesão ao plano.