Os guardas civis e os salva-vidas de Salvador irão realizar nesta sexta-feira (17) suas assembleias setoriais, na Praça Thomé de Souza, em frente à Prefeitura da capital baiana, a partir das 9h. O ato acontece dois dias após uma manifestação dos agentes de saúde que parou o centro da cidade em protesto contra a "preguiça negocial" da gestão municipal de Salvador.
Os guardas municipais cobram uma definição sobre a implantação do Plano de Carreira da categoria e a convocação dos novos concursados. Segundo a Lei 13022/14, o Plano de Carreiras deveria ter sido adotado até o final do ano de 2016 e até o momento, a Prefeitura de Salvador não efetivou o cumprimento do que estabelece a legislação federal em seu artigo 9°. Além disso, eles reclamam do déficit de contingente para atender aos princípios de atuação previstos na mesma Lei. Segundo o artigo 7°, em municípios com mais de 500 mil habitantes, o número de profissionais deve ser de 0,2% da população. Atualmente cerca de 350 guardas concursados aguardam convocação.
Já os salva-vidas, demonstram insatisfação com o prejuízo operacional causado pela estrutura precarizada na Salvamar e a omissão da chefia de salvamento da empresa em prover o órgão do aparato suficiente para atuar na orla da cidade. Eles pedem providências ao prefeito Bruno Reis. Outro tema é a convocação dos salva-vidas aprovados no último concurso que aguardam o urgente chamado para suprir parte da carência de efetivo da Salvamar para atender aos banhistas.