Bahia

Hotelaria soteropolitana indica gradual recuperação do setor com taxas crescentes em agosto

Em agosto, a taxa média de ocupação bateu 45,68%

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A hotelaria da capital baiana fechou agosto com a taxa média de ocupação em 45,68%. Esse número representa o dobro do registrado em agosto de 2020, 23,71%, embora ainda seja inferior aos anos anteriores à pandemia da Covid-19, a exemplo dos 62,29% confirmados no mesmo período de  2019. 

A diária média também acompanhou a tendência crescente, fechando em R$ 352,35 e em R$ 267,29 sem considerar os hotéis de luxo. Por isso, Revpar – indicador ponderado da diária e taxa de ocupação – atingiu R$ 160,95, um dos melhores do ano.

A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Bahia (ABIH-BA), frisa que é essencial considerar que essas médias escondem desempenhos diferentes, porque os resultados dos hotéis de lazer são superiores aos hotéis voltados para o público corporativo e de eventos, que ainda apresentam ocupação muito inferior ao ponto de equilíbrio. Refletindo essa mesma tendência, verificam-se taxas de ocupação nos finais de semana muito superiores aos dias de semana, chegando essa diferença a 13 pontos percentuais em alguns casos.

Os números divulgados são fruto da Pesquisa Conjuntural de Desempenho (Taxinfo), realizada pela ABIH, seções Bahia e Brasil. O levantamento é digital e os dados são fornecidos diariamente pelos hotéis ao Portal Cesta Competitiva. A média resultante constitui o indicador para avaliar a evolução da atividade de hospedagem na capital baiana.