No início do mês de setembro, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vetou o projeto que permitia que duas ou mais legendas se unissem para formar uma federação e atuar como uma só sigla. Partidos considerados pequenos tentam costurar um acordo pela derrubada do veto às federações partidárias.Para o chefe do executivo, o texto "contraria o interesse público” e, por isso, o veto tem o objetivo de “salvaguardar o eleitor comum”.
Durante a análise da PEC na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, líderes da Câmara se reuniram com líderes do Senado para tentar analisar o veto na próxima terça-feira (21) durante sessão do Congresso Nacional. A derrubada precisa acontecer antes de 3 de outubro, para que a regra valha para as eleições de 2022.
O senador baiano Jaques Wagner (PT) condena o retorno das coligações e defendeu a federação.“Vamos ser francos. Qual é o interesse dos parlamentares na coligação? Garantir sua eleição. Mas isso pode ser viabilizado na federação, só que daremos um passo adiante no sentido do compromisso programático de uma federação e não apenas a coligação que, no dia seguinte da eleição, tchau, cada um vai para seu canto”, questionou o petista, em entrevista ao Portal UOL.