Ex-prefeita de Porto Seguro, Claudia Oliveira segue na mira do Ministério Público Federal da Bahia (MPF-BA). Nesta quarta (15), o órgão pediu mais detalhes de três contratações feitas por Claudia enquanto gestora do município.
A primeira delas é a empresa HN Const. Civil, Terraplanagem e Loc. Os contratos das empresas Ébano Derivados de Petróleo e Comercial de Alimentos Buranhém estão também em avaliação pelo parquet.
Procurador da República, André Sampaio Viana pediu à Polícia Federal que compartilhe com o MPF perícias dessas três licitações feitas no âmbito da Operação Fraternos.
Este ano, em junho, Claudia chegou a ser presa por supostas irregularidades enquanto prefeita. Operação Fraternos foi iniciada em novembro de 2017, para investigar crimes cometidos entre 2008 e 2017, nas prefeituras de Porto Seguro, Eunápolis e Santa Cruz Cabrália.
Na época, as investigações da PF apontaram que, quando ainda prefeitos, em 2009, Claudia Oliveira, José Robério Oliveira e Agnelo Santos – todos parentes – usavam empresas familiares para simular licitações e desviar dinheiro de contratos públicos.
Quando a Operação Fraternos foi iniciada, a PF informou que os contratos fraudados somavam R$ 200 milhões.