Política

Anonymus convoca atos em 7 de setembro e manda recado para Bolsonaro

O grupo de hackers ameaçou o presidente dizendo que estão infiltrados entre o governo

Reprodução
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O grupo de hackers Anonymous, declarou guerra contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Eles convocaram toda a população para as ruas no feriado de 7 de setembro, Dia da Independência, para lutar contra o governo. O vídeo foi divulgado na última sexta-feira (3), em uma invasão ao site da empresa FIB Bank.

O FIB Bank é investigado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid por oferecer uma garantia financeira de R$ 80,7 milhões no contrato entre a Precisa Medicamentos e o Ministério da Saúde, no caso da venda da vacina indiana Covaxin. O FIB Bank não é uma instituição financeira e não possui autorização do Banco Central para atuar no ramo.

Apesar disso, apenas nesta segunda-feira (6) o vídeo dos hackers viralizou nas redes sociais. Internautas criaram um alvoroço com as declarações, de que incitaram guerra a Bolsonaro. Eles acusaram o presidente brasileiro de ameaçar um golpe colocando em suspeita o processo eleitoral, assim como fez o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

“O que Bolsonaro pretende com este chamado é preparar uma narrativa onde o povo deseja que ele permaneça no poder uma vez que as eleições não são confiáveis de acordo com ele”, disse um dos hackers no vídeo usando a máscara.

Em seguida, eles convocam a população a irem para as ruas no feriado de 7 de setembro, no mesmo dia que apoiadores do presidente vão se manifestar. “É importante que neste 7 de setembro, nós tomemos as ruas para mostrar que o queremos fora do governo, derrotado. Em suas próprias palavras, restarão apenas duas opções para ele: prisão ou uma cova. Precisamos mostrar que as minorias, quando juntas sob a mesma bandeira, são a maioria. Precisamos de um grito real de independência para fazer esta data entrar mais uma vez para a história. E nós estaremos entre vocês”, afirmaram. 

A Bolsonaro, eles enviaram uma ameaça, dizendo que ele depende do povo e que estão infiltrados entre o governo. “O que resta ao presidente é a mensagem de que nós não ficaremos parados enquanto você flerta com o golpe. A guerra está declarada e faremos você pagar por seus crimes. As pessoas que você está matando são as pessoas das quais você depende. Nós fazemos o pão que você come, nós arquivamos os seus documentos, nós entregamos suas encomendas, nós estamos em todo lugar.”