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A Dama confirma gravação de novo CD na próxima semana

A artista baiana foi a convidada do programa Pipoco, da Salvador FM

Luiza Nascimento
Luiza Nascimento

A Dama foi a convidada do programa da Salvador FM, Pipoco, apresentado por Dinho Jr. , desta sexta-feira (3), e confirmou ao LDNotícias a gravação de seu novo CD na semana que vem. A artista baiana ainda comentou sobre o convite para a gravação do DVD de Léo Santana e de uma possível parceria com Ludmilla, de quem é grande fã.

“Vamos gravar um novo CD na semana que vem, em breve vai ta saindo um álbum novo, com músicas novas e a galera vai curtir muito”, anunciou A Dama. No disco terá uma composição que ganhou de presente da cantora Ludmilla, de quem ela não esconde a grande admiração e uma parceria futura. “Não sei se vai rolar o feat mas eu tenho uma música dela, que ela me deu de presente e pretendo gravar agora e soltar”

Sobre a gravação com Léo Santana, a cantora conta que foi incrível e pôde mostrar que “chegou”. “Foi surreal. Ser convidada pelo próprio Léo Santana foi incrível. Eu sou mulher, lésbica, cantando um estilo musical literalmente machista e vê Leo Santana, que já ta em outro patamar, me convidando e eu poder mostra que eu realmente cheguei, que esse projeto tem futuro e que só basta acreditar, foi gratificante demais”, comentou.

A Dama, que sempre se posicionou contra o machismo, fez uma música sobre o tema: ‘Machista não tem vez’. Na letra ela fala sobre deixar o corpo livre e ditar as regras sobre o próprio corpo. 

“Com a música ‘Machista não tem vez’, eu quis passar para as mulheres que ela tem que fazer o que querem, o que se sentem bem, tem que ser feliz de acordo com suas escolhas. Eu sempre falo que o preso pelos direitos iguais entre homens e mulheres, se os homens podem, as mulheres podem também, e por que não colocar o short curto e ir no paredão dançar? Por que não vestir a roupa que quiser? Então essa música é um  não ao machismo, é deixar o corpo livre, meu corpo, minhas regras”, afirmou.

Sobre os planos futuros, como Réveillon e Carnaval, ela afirma que ainda não consegue ter planos concretos por não saber como a situação vai estar, se referindo a pandemia da Covid-19. “Não podemos falar sobre a musicalidade, porque não sabemos daqui para o final de ano se o governo e a prefeitura vão liberar para a gente fazer alguma coisa. Mas a expectativa é grande, todo mundo tá precisando trabalhar, acho que a gente foi os mais afetados com essa pandemia e até agora não teve nenhuma resposta de uma possível volta e nenhuma ajuda financeira vinda de lá. Então não dá pra criar muita expectativa em cima disso”, disparou.