Um protesto em prol do direito da comunidade do trabalho informal após a requalificação do Ceasa de Simões Filho, será realizado nesta terça-feira (31). A manifestação tem a expectativa de 2.500 profissionais na frente do espaço, às 5h.
Eles reivindicam que não houve cadastramento, nem garantia de que os profissionais possam continuar trabalhando, mesmo tendo seis anos que o projeto de concessão foi desenvolvido. A consulta pública para a concessão do equipamento ocorre nesta quarta-feira (1).
“Queremos que o governo prorrogue para fazer uma coisa que não venha a prejudicar ninguém, principalmente as pessoas menos favorecidas. O governo do estado em momento nenhum procurou dialogar com os trabalhadores, a comunidade que forçou essa comunicação”, declarou o presidente da Associação Beneficente do Bairro Nova Esperança (ABENE), Osvaldo Santos.
Ainda de acordo com ele, cerca de 80% dos moradores da região trabalham informalmente dentro da CEASA e a remoção dos trabalhadores pode resultar em danos imensuráveis aos bairros da região. "É preciso pensar em como acolher essas famílias. Nós queremos uma CEASA decente. Mas, que pense nas condições de vida dos trabalhadores. Afinal, a história desse local foi construída também por moradores da região", finalizou Osvaldo.