Foi aprovado no plenário da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), nesta terça-feira (24), o projeto de lei que prevê a implantação do programa de educação integral Anísio Teixeira no estado. O texto, que aguarda sanção do governador Rui Costa, garante a ampliação da oferta do ensino na modalidade integral e estabelece, entre outras garantias, a criação da Rede Colaborativa de Aprendizagens, como espaço de compartilhamento de experiências, visando a melhoria dos indicadores de qualidade das unidades.
Esse modelo de ensino começou a ser implantado pela Secretaria da Educação (SEC) em 2014, através do Plano Estadual de Educação, mas agora passa a ser lei na Bahia. Segundo a SEC, a Bahia já conta com 208 unidades escolares em tempo integral na rede de ensino, tendo um crescimento equivalente a 252% nos últimos sete anos.
Segundo o coordenador executivo de programas e projetos da SEC, Marcius Gomes, a partir da aprovação da lei e dos investimentos da gestão estadual, a implantação do modelo será acelerada.
“As unidades de educação integral na Bahia estão em torno de 18% e 19% e a ideia é que possa ser ampliada nos próximos anos. A nossa meta é atender mais de 25% da rede com esse modelo de oferta, garantindo à juventude uma série de oportunidades que envolvem esporte, educação científica, artes e cultura. A meta é de que essa ampliação ocorra até 2026, mas, diante dos investimentos que o Governo do Estado vem fazendo na Educação, entendemos que o ano de 2022 será importante para avançarmos significativamente na redução desse prazo”, disse.
A intenção é que, por meio da educação integral, as diferentes linguagens façam parte do processo formativo do estudante e com impacto em indicadores importantes para o estado, no que se refere ao processo educacional.