Após uma Olimpíada de sucesso para a Bahia, é hora de focar nos jogos paralímpicos, que começam nesta terça-feira (24), em Tóquio, com grandes chances de medalhas para os nove atletas baianos que participam dos jogos.
O paratletas estarão representando não só a Bahia com o Brasil inteiro em busca de medalhas. Dos nove atletas, três deles são somente no futebol para cegos, modalidade que Brasil entra como favorito.
Na modalidade em que o Brasil é tricampeão olímpico está recheada de dendê. Além do melhor jogador do mundo em 2010, Jefinho, participa também da seleção Cássio Reis nascido em Ituberá (BA) e o soteropolitano Gledson Barros.
No atletismo fica a comando das mulheres. Na classe T36, as atletas com paralisia cerebral, Tascitha Oliveira Cruz disputa as provas de velocidade. A baina já soma duas medalhas de prata nos 100 e 200 metros rasos nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto (2015) e Lima (2019). Junto a ela, Samira Brito, que nasceu em Juazeiro, é a segunda colocada no ranking mundial dos 100 e 200 metros.
Na maratona, Edneusa Dorta representará a Bahia. Dorta foi medalha de Bronze nos Jogos do Rio, ao lado de Tito Sena, com o melhor tempo da competição, de 3h18min38. Na ocasião, a atleta já tinha 40 anos. Sendo assim, chega à Paralimpíada de Tóquio com 45.
Uma quarta esperança para os baianos nos jogos paralímpicos é Raíssa Machado, no lançamento de dardo.
Não acaba por ai nas modalidades complementares de remo e halterofilismo, o médico Renê Pereira utiliza o remo para a reabilitação dos movimentos das pernas, por causa de um abcesso na medula. Ele começou a competir profissionalmente na categoria Single Skiff PR1 em 2015, e já em 2016 conseguiu vaga nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, quando ficou com a sexta colocação. Em Tóquio, ele vai em busca de sua primeira medalha.
Enquanto isso, Evânio Rodrigues da tudo de si no halterofilismo. Modalidade essa, que o jovem já foi medalhista do Brasil no Rio-2016.