Política

CPI pode quebrar sigilos de disseminadores de fakenews

O FIB Bank Garantias entrou no radar da CPI após o depoimento do advogado da Precisa Medicamentos, Túlio Silveira

Jefferson Rudy/Agência Senado
Jefferson Rudy/Agência Senado

Antes do depoimento desta quinta-feira (19), a CPI da Pandemia pode votar 183 requerimentos. Entre eles, está o pedido de convocação dos diretores do FIB Bank Garantias e a quebra de sigilo fiscal e financeiro de responsáveis por sites que teriam disseminado fake news durante a pandemia. Ainda na tentativa de aprofundar as investigações nesse eixo, os senadores podem votar pedido ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Morais, para que compartilhe relatórios de análise relativos à desinformação no contexto da pandemia. O magistrado é relator do inquérito sobre fake news naquela Corte.

O FIB Bank Garantias entrou no radar da CPI após o depoimento do advogado da Precisa Medicamentos, Túlio Silveira. Como intermediadora do contrato para aquisição da vacina indiana Covaxin com o Ministério da Saúde, a Precisa ofereceu uma “carta de fiança” à Pasta, usando o banco. Os integrantes da Comissão querem ouvir os diretores da instituição, Roberto Pereira Ramos Júnior e Luiz Henrique Lourenço Formiga, para esclarecer possíveis irregularidades no processo.

A Comissão pode votar, ainda, um pedido para que o Presidente do STF, Luiz Fux, compartilhe informações sobre processos nos quais seja réu o deputado federal, Ricardo Barros. O parlamentar, que passou a ser considerado investigado pela CPI, teria sido envolvido no caso de um suposto esquema de corrupção na compra da vacina Covaxin, pelo Presidente Jair Bolsonaro, de acordo com denúncia apresentada pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF).