Política

TSE nega pedido da PF para suspensão de pagamento a canais oficial de Bolsonaro e filhos 

O corregedor-geral do TSE, Luis Felipe Salomão, negou o pedido em relação a Bolsonaro, seus filhos e outros agentes públicos, como a deputada Bia Kicis (PSL-DF), Carla Zambelli (PSL-SP) e Daniel Silveira (PSL-RJ)

Roberto Jayme/Ascom/TSE
Roberto Jayme/Ascom/TSE

No pedido encaminhado ao TSE para bloquear pagamentos a canais bolsonaristas, a Polícia Federal pediu também a suspensão de repasses de valores a contas no Twitter, Facebook, Instagram e YouTube em nome de Jair Bolsonaro e dos seus filhos Carlos, Eduardo e Flávio.

De acordo com a Folha, a solicitação foi feita no inquérito aberto pelo tribunal para investigar a live em que o presidente da República atacou sem provas as urnas eletrônicas.

Segundo a PF, as páginas de Bolsonaro e de seus filhos foram utilizadas para a difusão de conteúdo sobre fraudes no processo eleitoral.

O modo de atuação das páginas, diz a PF, se dá em um processo de “dupla sustentação” no qual os canais “que repercutem as insinuações ganham com o número de visualizações geradoras da monetização” e a narrativa falsa disseminada sobre as irregularidades se fortalece “pela multiplicidade de canais que reiteram a mensagem”.

O corregedor-geral do TSE, Luis Felipe Salomão, negou o pedido em relação a Bolsonaro, seus filhos e outros agentes públicos, como a deputada Bia Kicis (PSL-DF), Carla Zambelli (PSL-SP) e Daniel Silveira (PSL-RJ).

Salomão argumentou que os canais mantidos pelos políticos são “instrumentos relacionados ao exercício de suas funções”.