Política

Relator admite derrota do voto impresso no plenário da Câmara

Filipe Barros rejeita negociação por um "meio-termo" que envolva aumento gradual do percentual de urnas

Câmara dos Deputados
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Relator inicial da PEC do voto impresso na Câmara dos Deputados, o parlamentar bolsonarista Filipe Barros (PSL) admitiu na tarde desta terça-feira (10) que a proposta deve ser rejeitada pelo plenário da Casa.

“Não acredito numa vitória do voto impresso, infelizmente. O debate saiu do aspecto técnico e, graças à campanha de desinformação promovida pelo próprio TSE, a aprovação da matéria fica prejudicada”, afirmou à coluna de Igor Gadelha para o Metrópoles.

Barros rejeita a negociação por um “meio-termo” que envolva um aumento gradual do percentual de urnas que devem ter o voto impresso auditável. Para ele, essa discussão só seria válida se o percentual chegasse a 100% no futuro.

“Qualquer possibilidade de meio-termo deve passar, necessariamente, pela impressão do voto em 100% das urnas. Se tivermos apenas 20% com impressão de voto, as outras 80% continuarão vulneráveis e inauditáveis”, declarou