O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), está buscando estabelecer contato com os militares, com o objetivo de ter apoio desses nas eleições de 2022. Lula, ciente do peso da categoria, tem encontrado resistência, até então.
Nelson Jobim, que foi ministro da Defesa de 2007 a 2010, enquanto o petista ainda presidia o Brasil, é o principal termômetro dessa relação. Outras alianças de Lula tem se empenhado nessa missão, como o ex-governador e senador Jorge Viana (PT-AC).
Entre os militares empenhados politicamente, existe um consenso: respeitam institucionalmente o ex-presidente, porém, ainda não querem uma conversa com o político. Mas, segundo oficiais da reserva e da ativa, não há qualquer tipo de barreira com uma possível eleição de Lula no ano que vem. Eles ainda afirmam que prestaram continência a qualquer pessoa eleita, descartando ameaça a uma eventual posse de Lula.