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Tribunal de Justiça nega recurso de Xuxa para tirar Sikêra do ar; apresentador pede R$500 mil de indenização

Sikêra afirmou durante programa que Xuxa quer "levar as crianças à travessura, à prostituição e à suruba".

Reprodução Instagram
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O Tribunal de Justiça de São Paulo rejeitou pedido feito por Xuxa Meneghel para retirar do ar o apresentador Sikêra Jr, da RedeTV!. O pedido foi feito após a apresentadora lançar um livro infantil que aborda conteúdo LGBT e Sikêra a acusar de pedofilia. 

Na ocasião, o apresentador afirmou durante o programa "Alerta Nacional" que Xuxa quer "levar as crianças à travessura, à prostituição e à suruba". Em sua defesa à Justiça, Sikêra afirmou: "Por ser uma pessoa pública, Xuxa sempre soube que está sujeita a críticas das mais diversas origens e intensidades, com as quais aprendeu a lidar. Contudo, há uma grande diferença entre críticas dirigidas à pessoa pública e ofensas graves à honra e à imagem."

De acordo com o site Uol, o processo por danos morais ainda não foi julgado, mas a Justiça de primeira instância negou o pedido de liminar para retirar Sikêra do ar. Após Xuxa apresentar recurso, o TJ manteve a decisão. O desembargador César Peixoto, relator do processo, afirmou que o pedido implica censura à programação, medida proibida pela Constituição. Afirmou também que a censura "seria inócua pela possibilidade de reiteração das supostas ofensas em outros meios de comunicação".

Sikêra também pediu que a apresentadora seja condenada a lhe pagar uma indenização de R$ 500 mil.