O prefeito de Salvador, Bruno Reis espera que possa pagar o crédito devido a funcionários da Concessionária Salvador Norte – CSN ainda esta semana. Reis declarou na manhã desta quarta-feira (21) que "a expectativa é que possam ser resolvidas as questões burocráticas e prazos legais para que a prefeitura possa pagar esse crédito específico", como consta no acordo feito com o Tribunal Regional do Trabalho – TRT-BA.
"O que caberia à Prefeitura, eu já resolvi desde o dia 24 de março. O que fizemos por uma questão social e para evitar mais transtornos num momento de pandemia, foi reconhecer o crédito que a CSN teria, com o objetivo específico de idenizar os trabalhadores que não foram contratados pela Prefeitura", jutificou Bruno Reis.
O gestor municipal apontou ainda que um dos problemas da gestão da CSN, é que "diante da incapacidade de reduzir o seu quadro de pessoal, tinha um excesso de funcionários que não havia necessidade de operação. Mas como não tinha condição de idenizar, mantinha os funcionários".
O prefeito de Salvador esteve presente no lançamento das primeiras ações do Plano de ação para o desenvolvimento do turismo étnico afro de Salvador, promovido pela Secretaria de Cultura de Salvador.
Reunião com ministro Paulo Guedes
Bruno Reis esteve em Brasília na terça-feira (20), para uma reunião com o ministro da Economia Paulo Guedes, onde sugeriu um auxílio emergencial para o setor de transporte público em Salvador, junto com representantes de diversos municípios brasileiros.
O prefeito explicou que foi enviado um Projeto para o Congresso desde o ano passado, mas passou por diversas alterações, até chegar ao presidente Jair Bolsonaro, que vetou. "O ministro disse que diante das diversas alterações que o projeto sofreu, o presidente entendeu que deveria vetar. Ou seja, encaminhou um projeto 'A', e ao final, foi aprovado um projeto 'G', que não atende às exigências do governo".
Uma outra minuta, segundo Bruno Reis, foi deixada com o ministro, durante a visita. "Um outro Projeto de Lei, que pode ser uma medida provisória também, mas é importante que haja esse apoio. São recursos da ordem de R$5 bi, que viriam para compensar as perdas do desequilíbrio".
Ano passado, foram investidos cerca de R$88 milhões e, em 2021, R$ 140 milhões. "Não temos dinheiro para isso. Nunca antes na história de Salvador, se investiu em recursos nas áreas de transporte. A tarifa não remunera mais o sistema. Em todo lugar, o transporte público tem apoio orçamentário de governos centrais. Vamos seguir conversando sobre uma solução definitiva, que passa por uma série de ações", declarou o prefeito.