De janeiro a maio deste ano, o Ministério da Educação (MEC) gastou mais de R$ 1,6 milhão com campanhas publicitárias. Entre os temas abordados, nenhum trata do retorno presencial das aulas nem dos desafios ou soluções para a educação durante a pandemia do coronavírus, segundo os dados obtidos pelo site UOL via Lei de Acesso à Informação.
O ministro da Educação, Milton Ribeiro, no entanto, tem defendido a volta às escolas. Terça, ele fez um pronunciamento na TV sobre isso. Na semana passada, disse ter passado "vergonha na Itália" porque todos os países, "até a África do Sul, que é um país muito semelhante ao nosso", já haviam retornado às aulas.
Procurada, a pasta disse que usa campanhas feitas no ano passado sobre o ensino presencial, por isso não há gasto em 2021.