A CPI da Pandemia continuará trabalhando durante o recesso parlamentar, mesmo sem poder ouvir depoimentos e efetuar deliberações. Segundo o vice-presidente da comissão, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), a equipe técnica da CPI prosseguirá analisando os documentos recebidos nesse período, e não está descartada a possibilidade de realização de diligências.
As audiências devem ser retomadas no dia 3 de agosto. Randolfe citou dois nomes como prioritários: Francisco Maximiano, dono da Precisa Medicamentos, e Ricardo Barros, deputado federal (PP-PR) que teria feito nomeações no Ministério da Saúde. O depoimento de Maximiano estava previsto para esta quarta-feira (14), mas foi adiado por falta de tempo hábil.
Em entrevista coletiva após a sessão desta quinta (15), Randolfe considerou setembro um prazo "razoável" para a apresentação do relatório final da comissão, mas ressalvou que ainda é preciso avaliar o tempo necessário.
Randolfe respondeu também sobre post publicado pelo presidente Bolsonaro em rede social, com adjetivos depreciativos a membros da CPI:
"Eu quero dizer a S. Exa. eu não me importo com o adjetivo. Eu me importaria de ser chamado de ser corrupto e miliciano", enfatizou Randolfe.