Sugerida desde 2019, uma multa de R$ 1,3 milhão espera para ser aplicada contra a Precisa Medicamentos. De acordo com UOL, a punição foi recomendada à época pelo Departamento de Prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis após o descumprimento do prazo de entrega de preservativos femininos, mas até hoje nada efetivamente aconteceu.
O atraso da empresa na entrega dos preservativos tem sido recorrente. Em uma escala de sanções previstas nos contratos, a sequência de problemas poderia ter levado a Precisa até a ser impedida de realizar negócios com a União. Mas a realidade ficou bem distante disso.
Mesmo com esse histórico, a empresa —que já recebeu R$ 96 milhões do governo federal pela venda de preservativos— se tornou este ano o principal agente no Brasil da bilionária compra da vacina indiana Covaxin. Suspensa após denúncias de irregularidades, a aquisição do imunizante é um dos principais alvos de investigação da CPI da Covid.