O deputado federal Mário Negromonte Jr. (Progressistas-BA), negou que o partido esteja se desgastando após acusações que envolvem o líder do governo Bolsonaro na Câmara, Ricardo Barros, suspeito de pressionar a aquisição da vacina indiana, Covaxin. Nesta sexta-feira (9), o parlamentar participou do evento de inauguração da policlínica em Ribeira do Pombal.
“Ricardo tem se mostrado e se colocado à disposição da própria CPI e entrou na Justiça para falar sobre o que ocorreu”, reforçou. Acrescentou ainda que só sabe das explicações de Barros através de seus “depoimentos na mídia e pelas redes sociais”. Negromonte ressalta que não existe “reunião do partido [Progressistas], para falar sobre o assunto [investigações de Barros no caso da Covaxin]”.
O deputado comentou ainda sobre o processo de impeachment de Bolsonaro. De acordo com Negromonte, “precisa ter base legal, provas para isso. Havendo, não tem outro caminho. Se o impeachment for bem fundamentado, o presidente da câmara vai ter que aceitar, agora está muito incipiente”, o deputado acrescentou ainda que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) precisa “continuar o trabalho, e acho que tem que se apurar, se há irregularidade, e sendo comprovado, não tem outro caminho”, mas salienta que até o momento, “o próprio Arthur Lira, disse que não há nenhum fundamento probatório no último ‘superpedido’ que mandaram em relação a isso”.
“Vou estar ao lado do povo, existem declarações dele que não contribuem com o processo de pandemia, e isso não é um pensamento só meu, é de muitos, inclusive de gente que defende ele. Então o que o povo quer é isso, vacina no braço e comida no prato, principalmente nesse momento de crise. Muita gente passando necessidade, o presidente precisa cuidar”, completou o progressista.