Política

Em nova etapa da CPI da Covid, Wagner diz que vai se manter distante das discussões

Senador ainda comentou sobre o impeachment do presidente Jair Bolsonaro

Alexandre Galvão/LDNotícias
Alexandre Galvão/LDNotícias

O senador Jaques Wagner e pré-candidato ao governo da Bahia em 2022, Jaques Wagner (PT), vai se manter distante das discussões e polêmicas que envolvem a CPI da Covid no Senado. Em conversa com o LDNotícias nesta sexta-feira (2), durante a solenidade de 2 de Julho, o petista confirmou que preferiu se manter afastado na primeira fase do colegiado.

Para o senador, participar virtualmente das reuniões não tem o mesmo peso que presencialmente. “Meu partido já tem dois representantes e eu como tenho me reservado, tenho ido pouco a Brasília, e acho que para fazer isso de maneira virtual não é a mesma coisa que presencial, vou continuar acompanhando via nossa bancada e nossos dois representantes, Humberto Costa e Rogério Carvalho, e o senador Otto Alencar, que tem tido uma atuação importante na CPI”, reforçou.

Wagner assinou o pedido de prorrogação da CPI. O colegiado teria até o dia 7 de agosto para concluir os trabalhos, mas a prorrogação será por mais 90 dias. “Assinei porque agora na reta final surgiram revelações comprometedoras. Para minha tristeza, meio milhão de brasileiros morreram porque alguns maus brasileiros que queriam ganhar dinheiro em cima da morte alheia. Então temos que continuar”, defendeu.

Impeachment Bolsonaro

Questionando sobre o PT não se apresentar com veemência na campanha a favor do  impeachment do presidente Jair Bolsonaro, Wagner minimizou alegando que o partido não quer politizar o caso. “Talvez só para não parecer que é interesse eleitoral. Mas, na verdade, o PT tem estado a frente através das organizações no Brasil inteiro. Assinamos o ‘super pedido’, mas temos responsabilidade com o Brasil porque governamos o país durante 16 anos. Mas estamos completamente dentro da campanha”, ressaltou.