O casal Paulo Colombiano e Catarina Galindo, assassinados em 2010, recebem nesta terça-feira (29) um ato de familiares e amigos para lembrar os 11 anos do crime e denunciar a impunidade dos acusados pelos homicídios. O protesto acontece em frente ao Fórum Ruy Barbosa, em Salvador, a partir das 9h.
Pessoas próximas a Colombiano e Catarina têm denunciado a demora do sistema de justiça, o que, segundo elas, tem significado seletividade penal e impunidade. Cinco pessoas respondem ao processo relacionado ao crime em liberdade. Sendo dois deles os donos da Mastermed, empresa que prestava serviço de plano de saúde ao sindicato, Claudomiro e Cássio Santana. Os outros três seriam funcionários da empresa, identificados como Edilson Duarte de Araújo, Adailton de Jesus e Wagner Luiz Lopes.
Todos foram presos em 2012, mas saíram da prisão cerca de 20 dias depois.
O CASO
Paulo Colombiano era funcionário do Sindicato dos Rodoviários da Bahia e responsável financeiro da instituição. O casal foi morto em 2010 após uma investigação interna relacionada a irregularidades no pagamento dos gastos com plano de saúde.
O assassinato aconteceu quando o funcionário voltava para casa, depois de ter buscado no trabalho a esposa Catarina, que era funcionária e militante do Comitê Estadual do PCdoB na Bahia.