O Ministério da Saúde formulou um documento com cerca de oito páginas, negando a compra das vacinas da Pfizer, após uma pesquisa feita na internet. As informações são da coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo.
O argumento era que o imunizante não reunia provas suficientes de confiabilidade em “eficácia e segurança”. Os documentos estão sendo analisados na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid.
A Nota Técnica nº 33/2020, feita pela Coordenação de Monitoramento e Avaliação de Tecnologias em Saúde, era uma resposta a proposta encaminhada ao ministério em 4 de maio, pelo laboratório da Pfizer. A nota afirma que seu objetivo era “apresentar uma revisão rápida da literatura" sobre o imunizante. Com isso, os responsáveis por ela realizaram uma pesquisa, em 2 de julho, em cinco bases de dados existentes na internet.
No último parágrafo, relatam que era melhor “aguardar até que resultados de segurança dos estudos em andamento e o prosseguimento para estudos maiores de eficácia com maior número de pacientes sejam publicados para que se possa demonstrar com maior robustez e confiabilidade os resultados de eficácia e segurança da vacina em questão”.