Saúde

"É apenas o início", diz Rui Costa sobre aprovação da Sputnik V

A aplicação deverá ser destinada a maiores de 18 anos e menores de 60 anos

Agência Brasil
Agência Brasil

Depois do anúncio do Secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, através das suas redes sociais, nesta sexta(4), foi a vez do Governador Rui Costa, comemorar a aprovação da Sputnik V. 

Rui relatou que a quantidade aprovada pela Anvisa é muito baixa, levando em conta a real necessidade, e afirmou que vai "batalhar para fazer chegar logo o que foi aprovado". 

 

VOTAÇÃO

O relator do processo de importação das vacinas Sputnik V e Covaxin votou nesta sexta(4) a favor da autorização excepcional e temporária para importação e distribuição dos imunizantes contra a covid-19. Durante reunião da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Alex Machado Campos entendeu que estados e o governo federal podem utilizar os imunizantes, mas de forma controlada e cumprindo várias condicionantes para aplicação na população.

Pelo voto do relator, a importação deverá ser restrita ao total de doses referente a 1% da população, e a aplicação deverá ser destinada a maiores de 18 anos e menores de 60 anos. O uso por gestantes e pessoas com comorbidades não foi recomendado. 

Além disso, a Anvisa deverá ser comunicada sobre eventuais eventos adversos nas pessoas que forem imunizadas. Somente poderão ser utilizadas vacinas oriundas de fábricas inspecionadas pela agência. 

O caso é analisado em reunião da diretoria colegiada da agência para analisar pedidos dos estados da Bahia, de Sergipe, do Maranhão, de Pernambuco, do Ceará e do Piaui para importação 37 milhões de doses da Sputnik V, produzida pelo Instituto Gamaleya, da Rússia. A compra de 20 milhões de doses da Covaxin, do laboratório indiano Bharat Biotech, foi feita pelo governo federal. 

Campos disse que após a negativa da Anvisa para uso da Covaxin, as pendências sobre as etapas de boas práticas na produção foram resolvidas. No caso da Sputnik V, após a decisão que rejeitou a importação , passou-se a admitir o uso do imunizante, mas com várias condicionantes, a partir da nova documentação apresentada por diversos governadores.