Era 17 de dezembro de 2014 quando o presidente do Bahia, Marcelo Sant’Ana tomava posse na Arena Fonte Nova, após a primeira eleição democrática do clube, para um mandato de três anos. Como prioridade, anunciou já no seu discurso o nome do diretor financeiro Marcelo Barros, responsável pelo setor que realmente teve vez em 2015.
Quase uma semana depois, no dia 23 de dezembro, Alexandre Faria seria contratado como diretor de futebol, com o objetivo de executar o que fora prometido por Sant’Ana enquanto candidato, quando carregava o slogan “A vez do futebol”, como carro-chefe da campanha. Ao fim do ano, pôde-se constatar que, curiosamente, a ordem de anúncios refletiu na maior virtude e no grande fracasso do clube na temporada.
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Como medida emergencial, a folha salarial foi enxuta, porém, a diminuição do número de funcionários não desqualificou, muito menos comprometeu o trabalho do dia a dia. As mudanças administrativas renovaram o ambiente no Fazendão, que desde que se tornou o centro de treinamento oficial do clube, não via em seus trabalhadores tamanha satisfação. O Bahia cumpriu com todos os pagamentos em todas as esferas e até antecipou o 13º, pago no mês de outubro, com intuito de motivar ainda mais jogadores, comissão técnica e funcionários.
Foto: Reprodução/Correio24h